segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ULTIMO RELATORIO DE ESTÁGIO DA 4002

O estágio de Jovens e Adultos

Começo narrando esse período de duas semanas com uma grande frustração em relação ao falso no caso papel subversivo (revolucionário) do professor em sala de aula. Relegados a meros fantoches de seus alunos que de certa maneira são vítimas de um sistema banalizado. Tomando como nota, que para toda regra existem exceções, refiro-me aqui a minha pequena e ao mesmo tempo longa estadia em uma sala de Eja para adolescentes de idades que regulam com a minha ou até mesmo mais velhos, cursando o 5º ano do ensino fundamental, o que condiz com a antiga 4ª série. Não deu para relevar a situação contraditória que sempre me foi pregada desde muito cedo “O jovem é o futuro da nação e a educação muda o mundo”... Como posso acreditar nessa premissa? Ao me deparar em uma sala de aula onde o único que tem o compromisso com a educação e com a troca de conhecimentos é o Professor, o aluno nunca foi e nem será alguém inato e passivo, me deparar com falta de motivação em estudar é simples, até pelas adversidades e pressões tanto sócio econômicas, quantos psíquicas fazem com que pensemos em desistir ou abdicar dos estudos, algumas vezes, mas aí que entra o fator X da questão, o apoio dos pais,dos mestres e da instituição de ensino.

Esse pequeno relatório é pra dizer que me abstenho de escrever como é uma aula em uma sala de Eja,porque o que pude perceber nessas 40 horas é que os professores tentam ensinar de N* formas,mas ocorre algo errado,não da parte da direção ou dos professores, mas dos alunos. Não houve aula, pois não havia para quem ensinar e o mesmo que é a razão do mestre se deslocar de casa para assumir a prática docente acha graça, desrespeita e abdica do conhecimento. Eu só lamento muito a premissa de que os jovens são o futuro da nação,porque aqueles alunos do eja na turma que estagiei,pode ser que eu me engane ou esteja fazendo um pré julgamento incoerente, se permanecerem assim não tem futuro.

Tirando esse ápice de declarações que realmente não desejaria ter como opinião formada após o estágio,amei a troca e a colaboração dos professores,além do compromisso que pude notar com o ensino e em algumas formas mesmo diante de adversidades motivam e amam a vocação de ensinar.

Atenciosamente Natália Alves dos Santos


domingo, 27 de novembro de 2011

Eu em mim enfim,esse é fruto que já amadureceu.

Acordo em pleno domingo chuvoso e a primeira música que ouço é "pretinha" seu jorge & ana carolina.
Sabe quando você acorda naqueles momentos de auto-análise,de não reconhecer mais o rosto do espelho e não ver sentido no que é óbvio? A época do desapego sempre é o melhor momento,mas é duro ter que aceitar com o famoso "VAMOS CORTAR O CORDÃO UMBILICAL".
Ainda não dá pra entender,não tá fazendo sentido e estou sendo redundante e ambígua. Isso tudo é pra repensar o fato de querer ir embora de casa. Só que quem sabe ainda sou uma garotinha...esperando o ônibus da escola sozinha?
Tô na fase do 17 anos pré vestibular pra encher o saco têm que estudar,mas eu to lidando com o fato eu não sou mais garotinha,não sou mais mocinha e não sou uma mulherzinha. Sem parecer piegas é lógico.
Então é mais fácil pra mim fugir e evitar tudo que me maltrata,me sufoca e me seduz?
A questão toda é o quanto eu posso aguentar,me entristece o fato de por mais que eu não aceite,querendo ou não. Meus pais ignorando ou não... ELES CONTINUAM SENDO OS MESMOS...SÓ MUDAM A FORMA DE ME MUTILAR.... ELES SE PARECEM COM MEUS AVÓS E ISSO TÁ ME MATANDO AOS POUCOS. A forma de mutilar nem sempre precisa ser com um tapa. O ignorar,o não aceitar,o ofender,o doutrinar,magoa,ofende e fere todos os preceitos morais e filosóficos que pregam sobre a instituição familiar. Cabe a mim continuar nesse teste de sobrevivência ou ir além do horizonte. Sabendo que se eu partir,vou abdicar de conforto,grana despreocupada,social com os amigos e afastamento do namorado.
A minha meta é sair da cidade RJ e ir pro interior do RJ Campos... Eu me adapto bem com o isolamento,mas ao mesmo tempo sou extremamente carente de afeto. Não ligo pra computador,telefone e água quente,mas ligo pra contatos,cheiros,abraços e gente. O recomeço em alguns ou na maioria dos momentos me apavora. Mas quem disse que o mundo não é pra quem ousa. Até os 18 anos eu me decido,farei o que for melhor pra mim. Mas é assim,chorei todos riram,pena de mim não precisava,ali onde eu chorei qualquer um chorava dar a volta por cima que eu dei quero ver quem dava. Não abaixo a cabeça estou sempre na luta,nós vivemos num mundo muito fútil,cheio de gente incompetente inútil,tenho meu jeito de ser,assim serei e não irei mudar,problema seu se não gostar.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

sz

Quando falar de amor,
Finja nada conhecer,
Para absorver cada frase que brote do coração.
Quando falar sobre a dor, deixe abertas as janelas da alma para compreender que amor e dor são tão parecidos que até os confundimos, ao vê-los bem de pertinho.
Quando falar sobre a paz, faça-o no rumor da guerra, para ser ouvido na mais alta voz.
Quando falar sobre sonhos, acorde, para vivê-los na melhor lucidez do seu dia.
Quando falar de amizade, estenda a mão aos seus inimigos, para que possa provar a si mesmo aquilo que gosta de dizer aos outros.
Quando falar de fome, faça um minuto de jejum, para lembrar daqueles que jejuam todos os dias, mesmo sem querer...
Quando falar de frio. abrace alguém.
Quando falar de calor, estenda a mão.
Quando estender a mão, sustenha o braço para que perdure.
Quando falar de felicidade, acredite nela.
Quando falar de fé, cerre os olhos para encontrar
a razão daquilo em que crê.
Quando falar de Deus, faça-o pelo silêncio do seu testemunho.
Quando falar de si mesmo, aprenda a calar, para entender o amor, a dor, a paz, os sonhos...

Casa da Maíte

A casa da Maíte é um ótimo blog!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

quarta-feira, 2 de março de 2011

Repense

Por instantes uma tristeza e um vago vazio se perpetuam em meu peito,resultado da grande covardia,apesar de saber que o hoje pode se tornar maravilhoso,eu sinto falta do que não vivi,do que não falei e do que permiti que falam-se,seria fácil viver em um mundo onde as pessoas não acreditassem em tudo que falam sem ser verdade e por alguns instantes seria fácil eu não assumir o erro de outro alguém e me privar da felicidade de ser o que não sou,um nada.